O perfil de aluno exemplar é composto por notas altas, comportamento excelente e um ótimo relacionamento com colegas e professores. Mas, no dia a dia, sabemos que essa junção de qualidades e acertos não é fácil de ser alcançada e, na maioria dos casos, nem precisa ser.
Errar, falhar e se deparar com dificuldades faz parte do processo de aprendizagem e formação do cidadão. De acordo com o especialista em educação, Tony Little, durante discurso proferido no Fórum Global de Educação e Habilidades realizado em Dubai, os alunos precisam passar por experiências de falhar na escola, para que aprendam a se reerguer em situações mais delicadas na vida adulta. Segundo Tony, não é importante ter só a experiência de falhar, mas de poder fazê-lo em um ambiente seguro, para que a experiência possa ensinar algo ao aluno.
Cada estudante tem o seu tempo e suas caraterísticas individuais que devem ser respeitadas, por isso, não se pode esperar que todos os alunos alcancem ao mesmo tempo o desempenho almejado pela instituição. Para alguns, o percurso até a internalização do conteúdo pode ter erros e dificuldades e isso não pode ser encarado de forma negativa. O errar, não como um hábito ou um fim em si mesmo, mas como um processo natural composto por erros e acertos, é o que proporciona os aprendizados mais significativos, seja na escola ou futuramente na vida pessoal e profissional do estudante.
A difícil incumbência de não repreender os erros e sim ensinar as crianças e os jovens a lidarem com as falhas e dificuldades presentes no dia a dia escolar, faz parte da lista de desafios dos educadores nos dias de hoje.
Todos nós já erramos em algum momento da vida e até os gênios como Albert Einstein e Leonardo da Vinci erraram. Porém, o que fez com que eles se tornassem referência em toda a humanidade foi a capacidade de observar os próprios erros e a partir deles encontrar os grandes acertos, em vez de punir-se ou culpar-se por terem errado.
No Vale do Silício, na Califórnia, onde se localiza grandes empresas da área científica e tecnológica, uma das características mais importantes dos empreendedores se refere ao fato deles já terem falhado em empreendimentos anteriores. Segundo os gestores do Vale, a falha demostra aos investidores como o empreendedor lida com as situações de erros e fracassos e quais as lições que ele tirou de toda essa experiência.
O erro e a falha são naturais dos seres humanos e, desde que conduzidos de forma construtiva, podem contribuir e muito para o crescimento e formação integral do aluno. Por isso, é preciso que os educadores insiram em suas práticas pedagógicas a valorização do erro, permitindo que o estudante obtenha novos aprendizados a partir de onde ele falhou.
Além disso, a falha e o erro fazem com que o aluno desenvolva habilidades para enfrentar futuras dificuldades. Um estudo realizado em Singapura com 75 adolescentes, concluiu que, ao falhar, os estudantes ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado mais profundo. Isso acontece porque o aluno precisa organizar e analisar mentalmente três coisas diferentes: o que já sabe, as limitações daquele conhecimento e, principalmente, o que não sabe. Essa análise evidenciou que errar, além de ser humano, é eficaz no processo de aprendizagem da criança e do jovem.
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Muito pertinente o artigo e foi um dos motivos pelo qual matriculei meu filho, Guilherme Akira , no Marupiara e estou plenamente satisfeito… E também pertinente a minha área de trabalho , onde percebo que muitos profissionais adultos, não sabem lidar com o erro sejam liderados ou líderes em seus cargos . compartilhei o artigo em meu site e pagina , pois seja criança ou adulto, ambos são “gente” . Parabens pelo artigo.