Falta de água, desastres naturais, aquecimento global, reciclagem, uso consciente, temperaturas fora do comum. Em toda a história da humanidade, assuntos relacionados ao meio ambiente nunca foram tão debatidos como nos dias de hoje. Essa preocupação permeia grandes encontros políticos e sociais, mas também se faz muito necessária nas relações familiares e, principalmente, no ambiente escolar.
Hoje, a grande incumbência da sociedade é diminuir os impactos negativos causados por nós, seres humanos, no planeta. Para isso, é preciso mudar atitudes pessoais e coletivas, afim de “salvar” o mundo dessa ameaça que, a cada dia, se torna mais real.
Diante desse cenário preocupante, a escola assume um papel importante já que tem em suas mãos a oportunidade de educar e conscientizar as crianças e jovens que serão o futuro do mundo. Muitas instituições de ensino reconhecem a relevância de desenvolver em seus alunos a mentalidade ambiental e, por meio de estudos e ações diárias, elas estão ajudando os estudantes a formar uma cultura de defesa do planeta, envolvendo, também, as comunidades e famílias nesse processo de reflexão.
A Educação Ambiental precisa ser contínua e exige muito conhecimento e comprometimento por parte dos educadores, pois eles são espelhos para os seus jovens alunos. Vejamos a seguir algumas estratégias que podem auxiliar as escolas no desenvolvimento da consciência ambiental nos estudantes.
É comum relacionar o meio ambiente com as disciplinas de Ciências e Geografia. No entanto, para o aprendizado ser efetivo e internalizado pelos alunos, ultrapassando os muros da escola, é importante envolver os estudantes em tarefas multidisciplinares e que envolvam a comunidade ao redor para, assim, permitir que eles construam novas maneiras de se relacionar com a realidade à sua volta.
Abordar problemas “macros”, como o desmatamento das florestas, ajudam os estudantes a entenderem a dimensão da situação. Entretanto, é essencial mostrar também os problemas de menor repercussão e que, as vezes, passam desapercebidos. Por exemplo, um bueiro entupido no bairro onde a escola está localizada pode ser um case trabalhado em sala de aula. Quais motivos levaram a esse entupimento? Os moradores do bairro influenciaram nesse problema? O que um bueiro entupido pode causar? As enchentes poderiam ser evitadas se o bueiro estivesse funcionando normalmente? Jogar lixo na rua pode ocasionar esse problema?
A partir desses questionamentos de uma ocorrência ambiental “micro”, os alunos conseguem visualizar o impacto que as ações do dia a dia de cada um de nós causam no planeta, tanto para bem quanto para o mal.
Ao compreender a importância da mudança de comportamento da sociedade para “salvar” o planeta, chegou o momento de mobilizar os alunos em ações socioambientais. De acordo com a pesquisadora em Educação Ambiental, Michèle Sato, “o aprendizado ambiental é um componente vital, pois oferece motivos que levam os alunos a se reconhecerem como parte integrante do meio em que vivem e os faz pensar nas alternativas para soluções dos problemas ambientais e ajudar a manter os recursos para as futuras gerações.”
Algumas ações desenvolvidas a princípio dentro da escola ajudam a mobilizar e a engajar os alunos em questões ambientais também em casa e durante o seu dia a dia. A reciclagem do lixo no colégio, por exemplo, é uma ótima maneira de enfatizar a importância de dar ao lixo um destino correto. Utilizar materiais que iam para os lixões, como as garrafas pet, em atividades das aulas de Artes Plásticas, demonstram que o hábito de reaproveitar recursos é importante, já que o nosso planeta não tem espaço suficiente para armazenar todo o lixo produzido pelos humanos e a reutilização de matérias-primas é um dos caminhos para “salvar” o planeta.
Outro ponto de mobilização que pode ser trabalhado na escola é a criação de uma horta a ser cuidada pelos próprios estudantes. Além de ser uma atividade bem divertida, é possível ensinar técnicas de plantio, formas de cultivo de determinadas espécies vegetais e também mostrar como as plantas melhoram a qualidade de vida dos seres humanos.
Entretanto, a professora da Universidade de São Paulo e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10, Sueli Furlan, em entrevista a Revista Nova Escola, afirma que a escola precisa manter o trabalho com questões ambientais continuamente e não se resumir em inciativas pontuais. .”Nada adianta montar uma horta e depois não mantê-la. Ou separar o lixo na escola e depois não ter como dar fim a ele”, pondera.
Trabalhar questões ambientais nas escolas se tornou algo essencial na busca por melhorias na qualidade de vida e bem-estar da sociedade. As crianças e os jovens que hoje ocupam as cadeiras escolares têm esse grande desafio em suas mãos e só com a educação e com a conscientização eles conseguirão reverter esse cenário tão negativo.
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