O currículo escolar tradicional oferece aos alunos uma série de conhecimentos importantes para a sua formação. No entanto, as atividades extracurriculares podem ser consideradas complementares ao processo de formação do estudante, já que são essenciais para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, motoras e afetivas.
Como acontece na maioria das instituições de ensino, as atividades extracurriculares são escolhidas pelos próprios alunos, conforme os seus interesses e aptidões, proporcionando mais autonomia aos estudantes, que deixam de ser simples receptores de conteúdos e tornam-se cada vez mais responsáveis pelo desenvolvimento da própria aprendizagem.
Segundo Tania Zagury, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em artigo publicado na Revista Educação, uma atividade extracurricular pode despertar o interesse do aluno pela escola ou tornar viável a concretização dos conteúdos abstratos que ele estuda.
“Muitas vezes, o jovem perde o interesse pela escola porque o professor e o currículo falham em tornar os conteúdos interessantes. Para se sentir motivado, o aluno precisa compreender “para que servem” ou “como se usam” na vida aqueles conteúdos que são objeto das avaliações formais promovidas pela escola”, afirma a professora Tania.
Em muitos casos, quando um aluno tem dificuldade em determinadas disciplinas e ele se descobre talentoso em esportes ou artes, por exemplo, esse estudante desenvolve uma visão mais positiva de si mesmo. O fortalecimento em sua autoestima contribuirá positivamente no desempenho escolar como um todo, pois ele se sente capaz de vencer os desafios.
Em uma tese de doutorado defendida no ano de 2005 na PUC de São Paulo, no departamento de Psicologia da Educação, a doutora Greice Kelly de Oliveira argumenta que
os aspectos motores e afetivos devem ser tão centrais na abordagem do ensino quanto os cognitivos. Para a doutora, ainda é comum que as escolas privilegiem a cognição em detrimento das demais dimensões envolvidas no processo de ensino-aprendizagem, inclusive na área de Educação Física.
Para o filósofo e psicólogo francês, Henri Wallon, a importância da afetividade na constituição e no desenvolvimento do ser humano postula o princípio da integração das dimensões motora, cognitiva e afetiva de tal forma que toda ação pedagógica voltada a qualquer uma das três dimensões afetará as demais.
Sendo assim, as atividades extracurriculares são muito além de mera diversão, pois visam o desenvolvimento motor dentro de um contexto maior de formação do aluno, que tem a
afetividade e as relações interpessoais como pontos chave.
De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, em entrevista para o Portal do Professor, “toda atividade cumprida dentro de um projeto pré-elaborado quer seja de uma trabalho de estimulação cognitiva nas diferentes áreas, quer seja de atividades que visam o desenvolvimento sócio-afetivo do sujeito, traz um ganho significativo tanto no desempenho acadêmico como na formação geral deste indivíduo. Fazem parte desses trabalhos aulas de reforço de conteúdo programático, oficinas de artes (teatro, música, artes plásticas, dança), esportes, arte culinária, artesanatos
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