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Em tempos de pandemia, começa a se desenhar um novo normal. Ninguém sabe ao certo como ele será. Enquanto isso, professores e alunos experimentam o ensino-aprendizado remoto.
Desde março deste ano, quando as escolas foram fechadas por causa da pandemia do Coronavírus, professores e alunos buscam meios para manter as atividades escolares em dia. E-mails, aplicativos para comunicação, vídeos na web… Vale tudo para que os estudantes não se afastem da vida escolar neste momento.
Não por acaso, o Google Classroom (ou Google Sala de Aula), uma ferramenta que existe desde 2014, explodiu em acessos desde as medidas de isolamento social em 2020. Trata-se de um serviço gratuito on-line para que professores se conectem a seus alunos. Para isso, basta uma conta pessoal do Google. Instituições de ensino públicas e privadas de todo o país vêm adotando a plataforma para a realização de aulas virtuais e para propor atividades.
Lá, os conteúdos são disponibilizados. Se surgirem dúvidas por parte dos estudantes, a comunicação é simples e feita pelo próprio sistema, não necessitando de outros caminhos externos para comunicação, como e-mails ou aplicativos de conversas instantâneas.
Com essa ferramenta, os professores têm condições de acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e até atribuir notas e conceitos, já que é possível controlar quem conclui as atividades e o que entregou. Sempre que tiver novas tarefas na plataforma, os usuários são avisados e ciclo todo recomeça, como um novo dia de aula.
O Google Classroom foi pensado para aulas à distância, sem nenhuma restrição de público. Isso quer dizer que pode ser utilizado desde a Educação Infantil até a pós-graduação. O que mudam são os conteúdos, os formatos disponibilizados (aulas síncronas/assíncronas, vídeos, textos, podcasts etc.) e as propostas de interação.
Professores não só do Brasil, mas do mundo inteiro, estão se adaptando a esse novo formato e desenhando os caminhos que serão trilhados daqui em diante.
Além do contato com os professores, é possível se comunicar com os colegas de turma por e-mail ou mesmo deixar uma mensagem pública na aba “Mural”, onde todos poderão ver e responder. Para promover ainda mais interação, o professor pode organizar uma videoconferência e solicitar a presença de todos. Para isso, basta combinar as regras da reunião, como manter o microfone fechado enquanto um colega fala e pedir a palavra para expor uma opinião.
Com isso, além de crianças e adolescentes matarem a saudade do contato com os amigos da turma, as atividades coletivas, tão comuns na escola, podem ser replicadas nesse novo ambiente: o virtual.
Estudar em casa, em qualquer idade, exige planejamento. Nesse momento, os alunos precisam da ajuda de seus pais ou responsáveis. O ideal é um horário concentrado para os estudos. Por isso, é preciso levar em conta a rotina da casa e escolher um local fixo para estudar, onde estarão todos os materiais necessários.
É essencial que o local de estudos esteja organizado e limpo. A iluminação também é um item importante. Melhor se for de fonte natural, como perto de uma janela.
Na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os pais precisam estar por perto para ajudar a manejar a ferramenta. Se necessário, dê alguma explicação sobre o conteúdo, ajude no que for possível, mas sempre respeitando a forma como o aluno está aprendendo.
Quando os alunos são mais velhos, o desafio é fazer com que eles não dispersem, pois a concentração estará mais prejudicada se eles tiverem de dividir a atenção entre as tarefas e os jogos ou as mensagens com os amigos.
Embora todos estejam confinados em casa, descanso e lazer devem caber nessa programação, como um momento de culinária, assistir a um filme ou uma série, jogos etc. A ideia não é tornar a escola mais um peso neste cenário de pandemia e, sim, manter o estudante próximo dela.
Colégio Marupiara Ltda
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