Crianças e jovens são fascinados pelo mundo dos games. Presentes nos computadores, smartphones, tablets e nos videogames, os jogos ocupam uma parte importante da rotina dos alunos. Diante dessa realidade, uma estratégia que vem sendo cada dia mais utilizada pelos educadores é a gamificação.

Isso mesmo, trazer os jogos para o universo das aulas com o objetivo de engajar os estudantes nas atividades e promover um aprendizado dinâmico e duradouro. Apesar da aceitação cada vez maior, a gamificação não é uma estratégia que deve ser adotada em todos os conteúdos escolares, pois a diversificação das ferramentas de ensino é o que torna o processo de desenvolvimento dos alunos ainda mais enriquecedor.

Sendo assim, a utilização dos elementos de games para engajar e motivar os alunos deve ser projetada pelos professores com base no tema proposto, na turma e nas possibilidades que os jogos oferecem para tornar o aprendizado prazeroso.

A seguir, reunimos algumas dicas que ajudarão a trazer o mundo da gamificação para as aulas, aproximando cada vez mais o ensino da realidade dos alunos. Confira!

Analise o perfil da turma

Para que o trabalho com a gamificação gere os retornos esperados, é importante que o professor analise o perfil dos seus alunos para oferecer a eles as melhores estratégias que os jogos oferecem. Além de informações gerais, como faixa etária, gostos pessoais, áreas de interesse e hobbies, é importante também traçar um perfil geral do grupo.

Observe a turma no dia a dia para identificar se a maioria dos alunos têm perfil competidor, explorador, colaborador ou curioso. Essas informações certamente te ajudarão a estruturar melhor o trabalho com os games.

Busque as estratégias de gamificação para suas aulas

Quando falamos em gamificação, logo vem na mente os jogos atuais, com gráficos de última tecnologia que se assemelham à vida real. Sim, os jogos digitais podem e devem fazer parte da estratégia de gamificação das aulas, porém é preciso que o educador saiba que existem outros formatos igualmente efetivos e que podem enriquecer o seu plano de aulas.

As brincadeiras e jogos de tabuleiro, por exemplo, são ótimos para trabalhar a gamificação nas aulas, promovendo um aprendizado fora dos padrões que os estudantes estão habituados. No fim, as ações tanto dos jogos digitais quanto dos físicos são as mesmas: começo, meio, fim e regras que devem ser seguidas para permanecer no game.

Vale também incentivar a criatividade dos alunos, os convidando para criar um game próprio da turma. Aqui, mais do que gráficos e tabuleiros perfeitos, a meta é desenvolver uma narrativa cativante que torne o jogo interessante e divertido.

Ter objetivos claros e o que precisa ser feito para alcançá-los é o roteiro de todos os jogos. Trabalhar essa ação nas aulas de português, por exemplo, é uma boa estratégia para desenvolver a escrita, a leitura e o raciocínio lógico dos estudantes.

Sala de aula invertida pode ser parceira da gamificação

E para finalizar as dicas de como trabalhar com a gamificação para engajar os estudantes, apresentamos a sala de aula invertida como aliada nesse processo. Nesse formato, o aluno estuda o conteúdo de forma autônoma e realiza atividades, debates e tira suas dúvidas na aula, que pode ser realizada por meio de jogos.

Além de motivar a turma a se preparar para o game, estudando o conteúdo e buscando referências, atividades como essa promovem a interação entre o grupo e o compartilhamento de ideias, já que cada estudante tem a sua interpretação e pontos para agregar durante o game.

Apresentamos no artigo de hoje formas de engajar os estudantes por meio da gamificação. Aproveite e confira também em nosso blog o post que mostra como trabalhar a cultura brasileira em diferentes faixas etárias.