A pandemia trouxe impactos para todas as áreas e com a educação não foi diferente. Gestores, professores, alunos e famílias tiveram que se adaptar rapidamente a um formato praticamente inédito na educação básica, o ensino remoto.
Logo de início, os desafios foram bastante intensos. Como adequar os conteúdos para esse novo formato? Como os alunos irão reagir a essa fase de distanciamento? Como a tecnologia pode ajudar a manter a excelência do ensino? Como mensurar o aprendizado dos estudantes?
Essas são apenas algumas das dúvidas em relação ao ensino remoto que foram sendo esclarecidas no decorrer dos últimos meses, conforme educadores e alunos se adaptavam a esse formato de educação.
Mas, ainda existem muitas dúvidas de como essas mudanças irão impactar no perfil dos alunos no pós-pandemia. A seguir, listamos alguns pontos que adiantam um pouco do que poderá ser encontrado nas salas de aula em 2021. Confira!
Alunos ainda mais tecnológicos
A geração que está em idade escolar e passando pelo ensino remoto imposto pela pandemia tem bastante familiaridade com os recursos tecnológicos, já que computadores, smartphones e tablets são inseridos cada vez mais cedo na rotina das crianças.
Entretanto, a expectativa é que esse perfil moldado pela tecnologia se fortaleça ainda mais no pós-pandemia. O que vale destacar aqui é o olhar que os estudantes passarão a ter em relação aos recursos tecnológicos. Antes de todo esse processo, boa parte do foco dos jovens nos dispositivos era voltado para diversão e entretenimento.
Com o ensino remoto, novas percepções surgiram. Hoje, os alunos conhecem e utilizam quase que diariamente ferramentas tecnológicas que contribuem e muito para o processo de ensino aprendizagem. A partir dessa parceria a favor da educação, espera-se que no pós-pandemia os alunos tenham um perfil ainda mais voltado para o uso da tecnologia também em sala de aula.
Valorização do papel de cidadão
Talvez a pandemia tenha sido a maior oportunidade real dos alunos entenderem a importância de ter boas práticas pensando no bem da sociedade como um todo. A cidadania é um tema bastante recorrente nas instituições de ensino, mas em 2020 os estudantes conseguiram perceber que vivemos de forma interconectada e não há mais ações e questões isoladas, cada atitude individual pode impactar o coletivo.
Jovens mais solidários e empáticos
Toda a crise que a pandemia do novo coronavírus estabeleceu a nível mundial vem mexendo bastante com os sentimentos das pessoas. Situações complexas envolvendo saúde, emprego e finanças, por exemplo, reacenderam a solidariedade e a empatia na sociedade.
Os jovens têm participação importante em ações focadas em minimizar os impactos da Covid-19. Tanto nas escolas como de forma voluntária através da internet, milhares de adolescentes se movimentaram para ajudar pessoas e aliviar os danos da pandemia
Aliás, solidariedade e empatia são ensinamentos valiosos que devem fazer parte das iniciativas escolares e também das práticas adotadas pelas famílias.
Mostramos no artigo de hoje algumas características marcantes do perfil dos alunos na educação pós-pandemia. Para continuar por dentro de conteúdos relacionados à formação de crianças e jovens, confira também em nosso blog o post que reúne dicas de como controlar a ansiedade dos alunos que seguem no ensino remoto.